segunda-feira, abril 8

Caso de escravidão

Parte 3 de 3


A empresa GEP, responsável pelas marcas de grife Luigi Bertolli, Cori e Emme, terá de pagar R$1,1 milhão em processos, após o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) flagrar trabalhadores em condições escravas dentro de um de suas fornecedoras.
As fiscalizações do MTE e MPT encontraram as irregularidades no dia 19 de março de 2013. Ao todo, foram encontrados 29 costureiros bolivianos trabalhando em condições ilegais na zona leste de São Paulo, no bairro Belenzinho.
Os costureiros bolivianos trabalhavam e moravam na oficina clandestina. Eles permaneciam lá das 7h as 18h, de segunda a sexta-feira, e aos sábados os próprios funcionários se organizavam e realizavam a limpeza e manutenção do local. Os costureiros ganhavam de R$4 a R$5 por cada peça costurada.
Durante a inspeção, todos eles continuaram costurado, mesmo com a presença de fiscais. Quando perguntado um deles disse “Quanto mais peças costuramos, mais dinheiro ganhamos, então preferimos não parar” . Eles só pararam quando as máquinas foram lacradas e a produção oficialmente interrompida.
A empresa GEP disse em nota que repudia com veemência todo e quais quer trabalho irregular e se comprometeu a reforçar a fiscalização de suas fornecedoras e garantir que seja encontrada uma solução garantindo o respeito à dignidade dos trabalhadores e coibindo novas ocorrências. 
O valor pago será revertido em instituições que atuam na erradicação do trabalho escravo.


Referência:
Uol Notícias

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